segunda-feira, 13 de junho de 2011

O SHOW DO ANO


Começou pela bela, limpa e linda Curitiba a turnê 2011 do Slayer passando pelo braZil, no último dia 08/06.
A turnê mundial ´World Painted Blood Tour´ veio para duas apresentaçãoes no braZil somente, por que Slayer ou as pessoas amam ou odeiam, e os únicos lugares onde se curte muito Slayer a ponto de fazê-los tocar nessas cicades são mesmo São Paulo e Curitiba, onde tive a oportunidade de ir e ver que as pessoas realmente gostam desta banda.

Quase perdi o Show do dia 09/06 no via funchal, mas ainda bem que no final consegui ir, pois eu já vi o Slayer ao vivo na última edição do Philips Monsters of Rock em 26/09/1998, pra falar a verdade um festival como nunca vi na vida, que contou ainda com Dorsal Atlântica, Korzus, Glen Hughes, Savatage, Saxon, Dream Theater, Manowar, Megadeth e Slayer fechando as 14 horas de metal puro.

Bom, cheguei atrasado mas consegui encontrar meus brothers Leandro e Ricardo Malerba na porta do Via, tomamos umas, eu já tinha feito um esquenta em casa e adentramos ao recinto. Antes pudemos ver de perto a ex-roqueira, hoje Emo Pitty, que é baixinha, bonitinha, uma gata na verdade, mas não tirei foto com ela porque achei que minha amada esposa ficaria com ciúmes, e acabei  levando uma sonora bronca dela por não ter tirado a foto, já que ela é fá da gata. Mulheres meu velho, vai entender..... enfim.....

O Slayer é considerado um dos BIG 4, as quatro maiores bandas de metal do mundo, as outras 3 são Metallica, Megadeth e Anthrax. Nada contra as 3, gosto de todas, mas o Slayer é anos luz melhor que eles.






Em fevereiro último, uma infecção no ombro do guitarrista Jeff Hanneman – causada por uma picada de aranha – obrigou o músico a se submeter a uma cirurgia. Como a banda não podia desmarcar seus shows, foi recrutado Gary Holt, do Exodus, para substituí-lo. Diga-se de passagem galera, no Monsters eles vieram sem Dave lombardo, dessa vez sem hanneman, mas ainda assim Gary Holt é um baita guitarrista e cobriu com louvou a ausência obviamente sentida do Jeff.

Quanto a Dave Lombardo, tem gente que diz que ele não é tudo isso, mas o cara toca muito, impressiona a velocidade e precisão de seus 2 bumbos. tem gente que curte visturosos como Mike Portnoy e Neil Peart, acho os dois sensacionais, mas Lombardo não fica atrás. UM MONSTRO.

O SHOW

Desulpem pela qualidade das fotos, são do meu celular.

Quinta feira fria e chuvosa; nada de estranho para uma noite de outono em São Paulo. E mesmo as baixas temperaturas e garoa fina e chata não foram o suficiente para espantar os headbangers, fãs casuais, vendedores de hot-dog e bebidas ou curiosos que se aglomeraram na região do nobre bairro da Vila Olímpia na cidade de São Paulo, onde fica a casa de shows Via Funchal, para assistir ao show de uma das grandes lendas do thrash metal de todos os tempos, o Slayer.


Acredito que o Slayer seja uma das poucas bandas que nunca poderá ser acusada de decepcionar seus fãs. O grupo, ao longo do tempo, inseriu algumas novas influências em sua música, adicionando um pouco de groove nas composições, algumas canções mais cadenciadas e Tom Araya se conteve mais em certos álbuns, como o clássico “South of heaven”, mas a essência da banda sempre foi mantida: você compra um CD da banda ou vai ao show dos caras e tem a certeza de que vai ouvir thrash metal direto e em altíssima velocidade. Alguns podem achar que isso mostra uma limitação criativa da banda mas, se for assim, bandas como AC/DC e  Motorhead sofrem do mesmo “problema” (e também podem ser consideradas bandas que nunca decepcionam). Seria essa uma coincidência, ou a afirmação de que o público tem medo de grandes mudanças? Seja como for, esse assunto pode ficar para uma outra hora... porque pra mim o Slayer é e sempre foi fiel ao estilo, nunca aceitou grandes mudanças como metallica e megadeth por exemplo, pois música é simples, é tocar o que se gosta e se nunca mudaram nada radicalmente em seu estilo é porque se sentem bem assim e é isso que importa.

Em quase duas horas de show, a banda tocou 23 músicas, com o peso de sempre. O ponto negativo da noite ficou por conta de uma falha no som do palco no final de "War Ensemble", terceira canção da noite. Mas nem isso foi suficiente para acabar com o show, pois a banda continuou tocando mesmo sem som e a galera fez a sua parte, cantando a música até o final e arrancando um raro sorriso de Tom Araya.

Deixem-me explicar uma coisa: quando o  Slayer entra no palco eles não deixam pedra sobre pedra. O show tem um ritmo incrível e todos os membros da banda são verdadeiros monstros com uma presença de palco sem igual. Ver Kerry King bangeando sua barba como um louco, Dave Lombardo socando a bateria sem dó e Tom Araya com sua voz e carísma inconfundíveis é algo que todo fã de metal deveria presenciar pelo menos uma vez na vida para ter a noção do que é um show de thrash de verdade. Gary Holt não deixou barato, e substituiu Jeff Hanneman de forma perfeita (como disse antes, ninguém sequer comentou a ausência do guitarrista loiro do Slayer, o que não desmerece seu trabalho junto à banda de maneira alguma).
Logo na terceira música, a clássica (e qual música da banda não é?...) “War Ensenble” ocorreu um problema nos P.A.s de som do palco e a única coisa que se escutou foi a bateria de Dave Lombardo. O músico, notando que era o único que se fazia ouvir nas dependências da casa de shows, continuou a execução da canção, contando com a ajuda de todo o público que gritava e cantava a plenos pulmões. Coisa linda de se ver! Com certeza emocionou a banda! Logo após o show, em pronunciamento semi-oficial, o Via Funchal responsabilizou a empresa de som que acompanha a banda pelos problemas técnicos.

Depois desse percalço a banda voltou ao palco e continuou o show sem maiores problemas. Destaques? Impossível citar apenas um. A cada execução as rodas ficavam mais violentas, pessoas era jogadas no mosh e a banda parecia mais insana. O grupo não costuma fazer muitas pausas entre as músicas, apenas Tom Araya perguntava como todos estavam em alguns momentos e anunciava o próximo petardo, mas sem tentar falar em português (como se alguém se importasse com isso...).

Depois de 1h40 de show a banda sai do palco em definitivo, tendo acabado de tocar o bis composto por “South Of Heaven”, “Raining Blood”, “Black Magic” e “Angel Of Death”, pra acabar de fuder todos os ouvidos presentes. O Slayer fez a fria noite de São Paulo ficar quente como o inferno! Com certeza todos os que foram ao show da lendária banda americana ficaram completamente satisfeitos, e não tinha como ser diferente. O Slayer mostrou mais uma vez o porquê de sua longevidade tocando um estilo de música tão extremo: ser fã dos caras é muito fácil! Eles não decepcionam nunca!

CONCLUSÃO
um videozinho de celular ruim pra caramba, mas uma boa chance dos meus fãs me ouvirem cantando a plenos pulmões reign in Blood.


O Slayer é isso aí mesmo galera, não tem essa de ficar fazendo palhaçada pra platéia, ele fala o necessário, entram no palco, lançam 20, 22 pauladas nas orelhas de plantão e vão embora. eu saí do show e nem lembrei dos meus amigos, parecia um zumbi, a cabeça doía, as orelhas deixaram de funcionar, só com um zumbido dos agudos da guitarra insana de Mr. Kerry King, o corpo exausto, parecia que tinha terminado de correr o Iron man, simplesmente caminhei até o estacionamento, entrei no meu carro e dirigi até minha casa, ouvindo claro várias vezes a única música que pra mim faltou, pois eu queria muito ouví-la ao vivo, a detonante JIHAD.


    Slayer – a banda (na foto acima, o antes e o depois)

        * Tom Araya – baixo, vocal (1981–atualmente)
        * Kerry King – guitarra (1981–atualmente)
        * Jeff Hanneman – guitarra (1981–atualmente)
        * Dave Lombardo – bateria (1981–1986, 1987–1992, 2002–atualmente)



PS: Só pra constar, quem abriu o showzaço foi o Korzus mas não posso dizer como foi o show dos caras, sempre competentes, porque estava lá fora tomando umas com os brothers, e quando cheguei no meu lugar eles estavam no final da última música.


SET LIST

01. World Painted Blood
02. Hate Worldwide
03. War Ensemble
04. Postmortem
05. Temptation
06. Dittohead
07. Stain of Mind
08. Disciple
09. Bloodline
10. Dead Skin Mask
11. Hallowed Point
12. The Antichrist
13. Americon
14. Payback
15. Mandatory Suicide
16. Chemical Warfare
17. Ghosts of War
18. Seasons in the Abyss
19. Snuff
Bis:
20. South of Heaven
21. Raining Blood
22. Black Magic
23. Angel of Death

2 comentários:

  1. No show de Curitiba ouvi dizer que o Korzus iria abrir o show do SLAYER... algo que não se confirmou,uma pena... :(
    Nice blog bro!!!

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  2. o Slayer não é anos luz melhor que as outras 3 bandas, mas milênios luz kkkkk. sem dizer que o Metallica que sim, é uma boa banda mas não devia estar entre bandas de thrash, mas de hard heavy pop pop pop.....

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